Volta rápido, tenho saudades.
Quero as nossas loucuras de novo.
Quero os justin de novo.
Quero os nossos intervalos de novo.
Quero as nossas coreografias de natal de novo.
Quero as tardes de quinta de novo.
Quero os autocolantes para o telemóvel e os posters de novo.
Quero as aulas de matemática de novo.
Quero voltar a rir sem parar de novo.
Quando vens? Volta bebé <3
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Infância.
Eram grandes e brilhantes.Tinham tudo, tudo o que uma criança podia ter para ser feliz.Tinham inocência, ignorância, mas tinham também o mais importante, felicidade.Era com isso que eu vivia, vivia da felicidade.A minha infância foi feita de muita coisa, foi feita de perdas e de ganhos.Mas era tudo como brincar ás bonecas, era fácil demais, não sabia o que fazia, nem os porquês de tanta coisa, não me interessava.O problema foi crescer, por a ignorância e a inocência de lado.Os meus olhos grandes e brilhantes, perderam o brilho.Agora tudo é feito de responsabilidades, onde a inocência nem a ignorância podem existir. Porque se estes existirem, somos usados e deixados para trás. É como a lei da sobrevivência.Mas na infância nada era assim.Não éramos deixados para trás, não éramos usados, não precisávamos da inteligência para nada. Não precisávamos de usar truques, nem estratégias. É isto que falta a todos, inocência e ignorância.
domingo, 6 de dezembro de 2009
Rumo.
O tempo corre, corre tal como o vento. Vento sem rumo, e sem tempo para parar. O vento, tal como o tempo, gela.
Os pensamentos esvoaçam, e as memórias apoderam-se de uma mente frágil. O tempo sabe a vazio. Sinto o corpo, desgastado e frágil de tantas as horas vazias, de tantos dias do calendário em que o tempo não tem corda, que corre. Quando dou por mim, todos os pensamentos, todas as memorias que nesse momento se apoderavam de mim, sem dó, correram também com o vento. A minha mente ficou então vazia.
O vento pára. O ciclo repete-se, vezes sem fim. O tempo pára com o vento, o som insípido volta.
Vale agora, mais que nada, sorrir, os pensamentos circulam livres, sem ter algo que os prenda, a janela por onde o frio e do tempo saíam e entravam acompanhados por os pensamentos sem corda, foi fechada, trancada. Ficaram de fora os medos, as impaciências, as horas vazias. A corrente delineada através dela, fora agora cortada, e todos os obstáculos, como se essa corrente fosse como os objectivos, e como se essa janela fosse o obstáculo.
Mas queria eu essa janela fechada ou aberta? Cabia em mim a decisão de tudo. Se queria a janela aberta, o tempo a correr, as horas vazias, os pensamentos vazios, a mente frágil e o corpo desgastado, onde ainda assim a corrente, e os objectivos estivessem delineados e eu lutasse por eles ou a janela fechada, a corrente cortada com os obstáculos postos no meio, que os medos ficassem de fora, que desistisse de tudo o que me parecia demasiado difícil?
Eu decidia, podia também mudar o rumo do vento e do tempo, mas isso ia contra todos os meus princípios.
Seguir o caminho mais fácil, sem se lutar por as coisas que queremos, ou o caminho mais difícil, mas continuando a lutar?
Os pensamentos esvoaçam, e as memórias apoderam-se de uma mente frágil. O tempo sabe a vazio. Sinto o corpo, desgastado e frágil de tantas as horas vazias, de tantos dias do calendário em que o tempo não tem corda, que corre. Quando dou por mim, todos os pensamentos, todas as memorias que nesse momento se apoderavam de mim, sem dó, correram também com o vento. A minha mente ficou então vazia.
O vento pára. O ciclo repete-se, vezes sem fim. O tempo pára com o vento, o som insípido volta.
Vale agora, mais que nada, sorrir, os pensamentos circulam livres, sem ter algo que os prenda, a janela por onde o frio e do tempo saíam e entravam acompanhados por os pensamentos sem corda, foi fechada, trancada. Ficaram de fora os medos, as impaciências, as horas vazias. A corrente delineada através dela, fora agora cortada, e todos os obstáculos, como se essa corrente fosse como os objectivos, e como se essa janela fosse o obstáculo.
Mas queria eu essa janela fechada ou aberta? Cabia em mim a decisão de tudo. Se queria a janela aberta, o tempo a correr, as horas vazias, os pensamentos vazios, a mente frágil e o corpo desgastado, onde ainda assim a corrente, e os objectivos estivessem delineados e eu lutasse por eles ou a janela fechada, a corrente cortada com os obstáculos postos no meio, que os medos ficassem de fora, que desistisse de tudo o que me parecia demasiado difícil?
Eu decidia, podia também mudar o rumo do vento e do tempo, mas isso ia contra todos os meus princípios.
Seguir o caminho mais fácil, sem se lutar por as coisas que queremos, ou o caminho mais difícil, mas continuando a lutar?
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